Rio Grande, em 1919, alguns alemães e austríacos tomaram a iniciativa de fundar uma colônia.
Esta zona, tão mal conhecida dos próprios catarinenses, é riquíssima. De uma notável fertilidade, contam-se ali, ainda, várias fontes de águas minerais bastante apreciáveis pela sua composição química e propriedades terapêuticas. Fundada, depois da escolha das terras próprias, uma empresa que tomou o nome de Chapecó-Peperi Ltda., em 1924, foi assinado o contrato para a colonização dos 13 mil lotes que desde 1922 estavam sendo demarcados, entre o Rio das Antas e o Peperi. Neste ano de 1924, chegaram os primeiros colonos, todos de origem alemã, seguidos muito logo de forte corrente da mesma etnia que ali, em Porto Feliz, como se denominou primitivamente a colônia, esperavam encontrar trabalho compensador.(155) Nota do Autor A principal fonte de riqueza da colônia está no fumo, além de que, em menor escala, os produtos de lavoura concorrem também para o seu progresso. Destinada, pela fertilidade das terras, pela qualidade da corrente imigratória ali localizada e pelo número de colonos que desde o seu início a procuraram, a uma vida de abastança, as dificuldades que tem encontrado são apenas as decorrentes da falta de comunicações fáceis, para o escoamento dos seus produtos. Em 1926, uma estrada ligando esta colônia às populações gaúchas abriu novas possibilidades aos moradores da próspera colônia, enchendo-lhes a alma de grandes esperanças. Em 1928, recebeu o nome de Mondaí. Fica situada no município de Chapecó, bastante afastada da sede instalada em Passo Bormann.