Santa Catarina: história - evolução

capitania, também passara, e mais a Ouvidoria de São Paulo, para o Rio de Janeiro, aquela com os seus termos de Paranaguá, São Francisco, Desterro e Laguna.

O governo militar, todavia, ficava ao cargo dos governadores militares da praça de Santos, mas sujeitos estes à autoridade do vice-Rei.

No terreno eclesiástico, as Ouvidorias de Paranaguá, São Paulo, e toda a costa do governo de Santa Catarina, até a colônia do Sacramento, ficavam subordinadas ao Bispado de São Paulo.(160) Nota do Autor

Em 1749, criou-se também uma Ouvidoria na Ilha de Santa Catarina. Ia-se assim, constituindo aos poucos a capitania, já considerada como tal, como se disse, desde 1738. Mais tarde, em 1765, restabelecendo-se a capitania de São Paulo, não foi mandado incluir nela o território de Santa Catarina, apesar de que o Morgado de Mateus, seu primeiro Governador, a Correia Pinto mandou deitar fundação no sertão de Lages, que tinha como pertencente a ela, ou fingia não saber ficar o mesmo dentro dos limites da capitania subalterna. É interessante então notar que se inicia um litígio sobre limites, entre São Paulo e a capitania do Rio Grande, relativamente ao território de Lages. Enquanto permanecera extinta a capitania de São Paulo, o Rio Grande destacara-se de Santa Catarina para formar uma capitania, em 1760. A Câmara de Viamão, pertencente àquela, pretendia os seus limites pelo Rio Canoas, de modo que, ao mandar D. Luiz Antonio de Souza, Morgado de Mateus, depois do restabelecimento da capitania de São Paulo, em 1765, Correia Pinto fundar Lages, nesse sertão,

Santa Catarina: história - evolução - Página 210 - Thumb Visualização
Formato
Texto