ter apresentado as póvoas dos seus antepassados.
Economicamente, maiores foram as diferenças entre as duas zonas.
Numa, predomina o regímen da pequena propriedade, do pequeno chão do colono, com a sua casa e a sua lavoura. Noutra, é o grande domínio que se encontra, com a casa da fazenda, vetusta e do mesmo estilo simples do passado, com os seus ranchos, os seus currais e o seu gado.
No litoral, além da agricultura, desenvolveu-se a indústria fabril, produzindo Santa Catarina inúmeros artigos de procura geral.
A pesca, os laticínios, a banha e inúmeras outras indústrias requerem atividades nesta zona.
No planalto é a criação do gado a principal ocupação, só se tendo mais tarde desenvolvido as indústrias extrativas do pinheiro, com as suas serrarias, e da erva-mate, com os seus carijós e os seus engenhos, e mui recentemente a agricultura, com a instalação de várias colônias.
Pelas estradas que do planalto ganham o litoral, descem as tropas, as boiadas e os cargueiros, à procura dos mercados da zona marítima. A viagem é penosa e demorada e as estradas ainda são poucas. Ao longo do planalto predominam os caminhos de tropas e não contam os municípios entre se estradas melhores, pelas quais se possam pôr em contato. A São Paulo - Rio Grande passa por Porto União e aí dá origem ao ramal de São Francisco, que desce a Serra do Mar. O tronco principal da ferrovia desce para o sul, margeando o rio do Peixe, até o Uruguai, onde penetra em território gaúcho. É a principal via de comunicação de que dispõe o planalto. Ao sul projetou-se uma