os jagunços por Agostinho Saraiva Perez, vulgo Castelhano, e por outros chefes conhecidos: Paulino Pereira, Chico Ventura e os irmãos Sampaio. Não pôde ela oferecer resistência aos bandoleiros que a invadiram aos gritos, vivando João e José Maria e dando morras ao Cel. Albuquerque. As autoridades tiveram que fugir, apressadas, ante o ataque.
Pouco depois, as principais edificações da vila ardiam ao fogo ateado pelos assaltantes, sendo os arquivos espalhados pelas ruas. Os poucos moradores que ficaram na localidade sofreram vexames do bando.
Um assalto premeditado a Corisco não se realizou.
Em Lages, a população sentia-se ameaçada pela horda. A Polícia Catarinense tinha um contingente neste município que também se via assolado pela ousadia de Castelhano, que conseguiu dominar Restinga Seca, Canoas e Capão Alto. Campo Belo foi incendiado. Finalmente, em Capão Alto, a Polícia de Santa Catarina conseguiu bater o grupo, sem todavia poder dispersá-lo. Para a cidade serrana seguiu, então, um contingente do 54º Batalhão de Caçadores, sob o comando do Capitão Vieira da Rosa. Em sucessivos raids conseguiu este expelir do município os fanáticos, tendo Castelhano sido morto num encontro.
O 58º Batalhão de Caçadores, destacado do Rio, depois de penosa viagem conseguiu atingir Curitibanos, tendo passado por Blumenau, Rio do Sul e Trombudo. Instalou-se naquela vila, então, o quartel da linha sul. O contingente de cavalaria solicitado, a mando do Major Leovigildo Paiva, estacionou em Campos Novos e depois avançou para o norte a reunir-se à tropa restante. Os piquetes de cavalaria realizaram também algumas batidas e tiveram algumas escaramuças com os jagunços nos Campos da Guarda Mor e das