Santa Catarina: história - evolução

Uma entrevista mesmo chegou a se realizar entre o militar e o caudilho. Mas, resultaram infrutíferas as tentativas, em virtude das exigências de Tavares que, entre outras, queria ver resolvido o litígio entre Paraná e Santa Catarina, com a execução das sentenças. Passaram-se, assim, os últimos meses de 1914 e iniciou-se o ano de 1915, em que se verificaria a ação decisiva das tropas. Setembrino havia Estado em Rio Negro e Itaiópolis, inspecionando os trabalhos, visitou Canoinhas e finalmente se instalou em União da Vitória, a fim de pessoalmente dirigir a ação conjunta das forças.

Afinal, quando já se aproximava o momento decisivo da ação, ante a demonstração de força feita, Tavares abandonou o seu reduto e conseguiu fugir.

Duzentos jagunços entregam às forças de leste as suas armas. Aleixo, por sua vez, dissolve o seu acampamento em Colônia Vieira, rumando para Santa Maria. Assim desimpedida a linha, a coluna do Coronel Julio Cezar pôde concentrar-se em Papanduva e em janeiro marchar para Colônia Vieira, a fim de desalojar os bandoleiros dos seus principais redutos, que eram, aí, em número de dois. O ajuntamento de Marcello foi tomado de surpresa em fevereiro, perdendo os jagunços 80 homens entre mortos e feridos e 113 feitos prisioneiros. O de Josephino não pôde ser tomado de surpresa, mas foi também ocupado pela coluna, apesar da resistência oferecida.

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Ao sul, a ação dos bandoleiros se fizera sentir nos municípios de Lages e Curitibanos. Esta vila foi assaltada a 26 de setembro de 1914, sendo comandados

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