mais prestigiosos, alcancei-o devido à excelente situação pessoal do Sr. Montarroios no Quai d'Orsay.
A pesquisa no arquivo do Estado, em Viena, isto é, do antigo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Império Austro-Húngaro, tornou-se relativamente fácil com os bons ofícios do meu colega Sr. Rubens de Melo, hoje conselheiro e então secretário da nossa Legação naquela cidade. Graças a tão prestigiosas credenciais, foi-me possível fazer copiar tudo quanto havia sobre o nosso segundo Imperador, na volumosa correspondência dos agentes diplomáticos da Áustria no Rio, de 1840 a 1889.
De todos quantos me prestaram o seu concurso, nos oito anos em que trabalhei nesta obra, e aos quais dou aqui os meus melhores agradecimentos, quero ainda referir os nomes do meu bom amigo o embaixador Mario de Pimentel Brandão, que obteve cópia das cartas do Imperador a Gobineau; desse grande erudito que é o Dr. Domenico Bassi, diretor da Biblioteca Nacional Braidense, de Milão, por intermédio do qual me foi possível fazer copiar as cartas do Imperador a Manzoni, ali depositadas; do conde Stanisláo Pecci, que mui obsequiosamente