Da Aclamação à Maioridade 1822-1840

notícia Oliveira Lima, no seu trabalho Dom Pedro e Dom Miguel, e dos informes prestados por Stuart a Canning, de que dá notícia Pandiá Calógeras na sua obra já referida.

Queria conservar as duas coroas, no que era insuflado por Paranaguá.

Ao agente da Áustria ponderava que não obstante os brasileiros o pudessem incriminar, se não renunciasse à coroa portuguesa, com a renúncia "se veria abandonado pelos portugueses que tinham até então acompanhado sua fortuna na esperança de vê-lo um dia cingir a coroa de seus maiores".

Somente a instâncias de Mareschal não fizera ele publicar na Gazeta oficial, juntamente com o necrológio paterno, uma exposição dos direitos do soberano do Brasil ao trono de Portugal.

E o Conselho de Estado foi ouvido sobre os meios de preservação, se fosse possível, das duas coroas, correndo tumultuaria a sessão em que, afinal, se resolveu pela abdicação, de acordo com o que opinava o marquês de Barbacena, conformando-se d. Pedro I, diria ainda Mareschal e Metternich, em parte graças à então "viscondessa de Santos, que neste negócio se mostrou uma brasileira muito decidida (trés emportée)".

Stuart, que também interveio para dissuadir o imperador do seu propósito, escrevia a Canning, como refere Pandiá Calógeras: "Nem sequer uma união temporária das duas coroas era admissível, evidenciava-se pelo concurso unânime dos parlamentares tanto como dos diretores

Da Aclamação à Maioridade 1822-1840  - Página 33 - Thumb Visualização
Formato
Texto