CAPÍTULO XXXIII

ADMISSÃO E PROMOÇÃO DE TÉCNICOS

Um Instituto Científico vale, naturalmente, pelo corpo de técnicos que o compõe. Impõem-se, portanto, todas as medidas, regulamentares ou não, assecuratórias dessa composição. No capítulo anterior já expendemos a nossa opinião sobre as portas de acesso ao Instituto Meteorológico, no mínimo três, bem defendidas por concursos sérios, rigorosos, para que se tornem eminentemente seletivos do ponto de vista cultural. Não há dúvida que grande parte dos técnicos terá que desenvolver certa habilidade administrativa, mas será impraticável descobrir uma vocação ou medir uma perícia dessa ordem em torneios fundamentalmente científicos. Nem sabemos, em último caso, como iríamos introduzir nos concursos técnicos usuais os exames de proficiência administrativa. Acreditamos que essa proficiência se revelará na carreira do serventuário dentro do Instituto, valendo-lhe em parte para as promoções por merecimento. Os que não a tiverem, voltar-se-ão à pesquisa. Entretanto, parecerá uma injustiça não se levar em conta a habilidade administrativa nos dois últimos concursos de acesso, sobretudo em se tratando, por exemplo, de vagas a preencher na divisão técnico-administrativa do Instituto que projetamos. Por outro lado, seria maior injustiça reduzir o valimento de provas