de cujos feitos estão cheias as páginas da história contemporânea.
O século 19 raia concomitantemente com o emprego do vapor na navegação. As caravelas de Colombo e do Gama, mesmo os galeões espanhóis do tempo das invasões holandesas em nossa terra, são já, em miniaturas ou em estampas, relíquias de museu. As fragatas veleiras, as altas e bojudas naus enfeitadas de vante a ré com duas e três linhas de bocas de fogo vão cedendo passo às corvetas e navios a vapor, primeiro de rodas, a seguir providos de hélices. Depois surgem os encouraçados de casamata ou do tipo "monitor". Desponta o torpedo, fixo, já móvel, com o corolário lógico dos torpedeiros. Retorna o aríete que obtém êxito no Riachuelo e em Lissa. Os canhões se aperfeiçoam com o raiamento das almas; alcances cada vez maiores são conseguidos. E aparecem, então, os tipos mais recentes e quintessenciados de navios de combate: dreadnoughts, super-dreadnoughts, cruzadores de batalha, cruzadores ligeiros ou scouts, destroyers ou contratorpedeiros. Os submarinos empolgam os técnicos e parecem revolucionar os processos de combater no mar. O horror dos gases, já de largo emprego na Grande Guerra! A aviação, enfim, estupendamente desenvolvida nos dias presentes, e, com ela, com as possibilidades que só ela oferece, a perspectiva tremenda da guerra futura...