Alexandre Rodrigues Ferreira. Vida e obra do grande naturalista brasileiro

Destinado primitivamente à série Bibliografia, da Academia Brasileira, por indicação de Afranio Peixoto, não tardou que o ensaio transbordasse dos moldes a que se deveria condicionar.

A opulência de informações inéditas, proporcionadas pela consulta direta de manuscritos, em muitos dos quais se reconhece a própria letra de Alexandre Rodrigues Ferreira, quando não a sua assinatura, superou o esforço de sintetizar a existência singular em menor tomo, que não excedesse o modelo adotado.

Ainda assim, recebeu-o, na devida ocasião, o insigne polígrafo baiano, que, ao apresentá-lo a seus pares, enalteceu a memória do sábio conterrâneo, com admiração tamanha, que sobejou para lhe envolver o biógrafo em gabos sobremaneira generosos.

A Academia, disse então, prestou recentemente à memória de um grande brasileiro, o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira, o Humboldt nacional, a homenagem de fazê-lo patrono de uma de suas cadeiras de correspondentes.

Era um grande escritor, de obra copiosa de ciência, etnografia, viagens, Brasil inédito da Amazônia, que percorreu e estudou, em mil monografias, que jazem na Academia de Ciências de Lisboa, Museu Nacional, Biblioteca Nacional. O dia da publicação de sua obra está longe, mas vem chegando à glorificação.

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