nova, liberal e desnacionalizada, é São Paulo o velho torrão brasileiro, centro do seu movimento social mais grave e de mais fruto: a devassa do sertão; é São Paulo o terreno das explosões nativistas que fomentaram e assistiram ao golpe popular de suprema importância: a independência nacional; é São Paulo o teatro das experiências do problema capital do país: a sua colonização e o seu desenvolvimento industrial; é São Paulo, enfim, atualmente, o foco principal da nossa instrução pública e o despertador necessário das preferências de opinião, com as quais nos levantaremos ou sucumbiremos na ordem administrativa e política. Tudo isso quão infinitamente longe da obsessão mercantil, em que se comprazem supor andar mergulhado, até os olhos, o grande e progressista Estado do Brasil!
Terra de transições, porque é a arena dos estados característicos da evolução pública, em São Paulo tudo passa mais depressa que em qualquer outra parte. Aliás só se progride mudando. Ai de nós, porém, se no campo das transformações, do bota-abaixo, das reformações, não houvesse quem se lembrasse de catar uma lembrança do que se foi na derrubada, de colher a imagem da ruína, a flor da seara antes de passar a ceifadeira... Perder-se-ia a continuidade,