O SETOR DE NORDESTE
UMA geografia pinturesca de alegorias brindou o Brasil, comparando-o à harpa e o incrustando num presunto. A linha, que parte do cabo de São Roque ao rio de Vicente Pinçon, ajuda a marcar a abertura do ângulo constituído pela direção de Santa Vitória do Palmar ao Acre e a Pernambuco; é justamente o arco em cujo lance característico se legitima a lembrança da linda imagem de Magalhães Gandavo, repetida uns 50 anos depois por frei Vicente do Salvador. Transportando o centro de curvatura, no extremo sul, ao ponto 5° W-16 S, em pleno coração do Brasil, a harpa do historiador de 1576 reduz-se à cunha de Horace Williams e Roderic Crandall, limitando a área semiárida dos fenômenos perturbadores e dolorosos da seca.
A marinha, na base desse triângulo, caracteriza-se