que todos vivem. Isto é a História: o livro de bordo desta humanidade, que não sabe donde veio e sobressalta-se, tomando alturas, consignada pela certa a recomposições da matéria, na ignorância ou fantasias do seu porto derradeiro.

Que importa, se há gente que desdenhe o esmerilho do passado, atentos aos lucros de juros ou dividendos de uma exploração industrial? Se há quem, se aproveitando de uma roda Pelton, desconheça os velhos serviços do modesto monjolo?

Que nem todos pensam assim, sois uma prova digna e excelente. Em meio da imensa cultura agrícola, que nos dá uma preeminência no mundo, sob o cutelo e no fervedouro das especulações da oferta e da procura, apareceis num sinédrio extraordinário, de capazes de abstração e devaneios, na plena bulha e interesse de uma bolsa de mercadorias, bando de atenienses num terreiro de café!

Não há coragem na decisão de pensadores, recalcitrando em cenaculizar-se numa feira; há melhor ainda, o desvelo de bons amigos, guardando o fogo sagrado das tradições que não rendem, que não sobem nas cotas, que não são sujeitas às valorizações agrárias fenomenais, mas nas quais se perfilha o presente, resguardados