bexiga, não abandonou as ilhas do Pará pelas anfractuosidades do alto Iaco. Fixou‑se a seu modo, cada um em seu pedaço, não se mudando os que já estavam antes da invasão. Nos lagos do Canumã ou Codajás continuou o caboclo a arpoar o peixe, a campear o gado nos \"lavrados\" de Monte Alegre. Não se desprezou cousa alguma. Há gente no Içá, esquelética, tiritando de febre, há no Xapuri com bem-estar e as cores da saúde. O colono veio de toda a parte. Da Sina é o bufarinheiro lacustre, o taverneiro é do Algarve ou Beira Alta, tal seringueiro desembarcou de Hong Kong, aquele outro é natural de Minas. No mesmo barracão dão-se rendez-vous todas as raças. O índio Uapichana trabalha com o marselhês e o preto de Barbados, o aviador pode ser alemão, o aviado cearense...
Mas o nortista do Brasil é o alienígena de maior número. A massa mamaluca não subiu na transmigração de há trinta anos a esta parte os rios da hévea e da castiloa, ficou no baixo Amazonas, assistindo ao deperecimento de Gurupá, Alenquer, Silves e Urucará, colhendo uns quilos de cacau, umas barricas de castanha, entaniçando umas folhas de tabaco, flechando pirarucus e tartarugas, que troca pelo