dos seringueiros. Obidos continuou a fabricar pasta de tamarindo e a preparar o chocolate, Maués a amassar e modelar o guaraná, São Gabriel a tecer as redes de tucum e penas, Itacoatiara, Acará e Borba a fornecer o fumo. Enquanto isso, o tráfego da navegação marítima e da cabotagem aumentava, desde a carta de liberdade de 31 de julho de 1867. O navio que descarregava em Liverpool ancorava em Iquitos; passavam pelos redemoinhos de Marapatá a montaria do Careiro e a igarité do Solimões, o "gaiola" do rio Purus e a lancha do Juruá, o paquete da Red Cross e o piróscafo da "Ligúria".
A produção da borracha chegou a cifras formidáveis. De 394 mil quilos em 1839-1840, alcançou exatamente 39.266 toneladas em 1909. Três quintos da borracha do mundo nos pertenciam. As rendas públicas dos dois Estados somaram parcelas memoráveis e avultadas.
De repente, tudo parece ceder com a queda abstrusa nos termômetros das pautas, nas caixas do erário e dos mealheiros. Aspecto de tremedal. O físico aluvional formaria a imagem flagrante á àbabel dos negócios desmoronados. Na confiança do terreno, o trabalho prosseguia