cousa. Não lhe haviam de impressionar a "pauta" com o demônio, nem a ação caquética e regressiva dos quebrantos; a lua poderia ficar vermelha e a candeia bruxolear, sem que isso o inquietasse mais. As baixas crendices de covardia e de ilusão jamais perturbariam o sertanejo, amesquinhando-o ou revoltando-o. Deixaria as pedrinhas de sal, acompanhando as informações da meteorologia oficial; não confiaria a rezadores os bernes e os outros males do gado, indo ao veterinário que lhe ficasse mais ao pé.

A seca perderia grande parte dos seus horrores. O monstro poeirento e cáustico chegaria, sendo porém colhido e decepado, a meio da soalheira e das catingas, pela previdência do homem, que não desperdiçasse trabalho, nem confiasse em imprevistos do "Deus dará..." O canto enorme de nossa pátria não oscilaria mais entre as fases um tanto isócronas da penúria coletiva, lavrada e opressiva no despotismo da infanda politicagem e nas manchas de sangue do banditismo catingueiro. Kirchoff escreveu uma verdadeira legenda para o frontão das terras do nordeste do Brasil: "Cada terra pertence àquele que melhor sabe aproveitá-la e com maior bravura sabe defendê-Ia." Que as gerações