Em São Paulo todas as forças de cultura única, desenvolvida apenas há uns 40 anos, lhe deram o cetro do monopólio, empachando os mercados com a superprodução lamentável. A terra privilegiada, nos fastos do Brasil, pelo papel dominante desde os primeiros movimentos de ocupação do solo, até os últimos acontecimentos da política nacional, engasta-se quase a meia distância por 480 quilômetros entre os extremos da serra marítima, que do Bananal ao Apiaí está sob sua competência administrativa particular. Pela vertente oeste, em declínio para as águas do rio Paraná, estende-se o solo abençoado de São Paulo. Nos vales da Ribeira e do alto Paranapanema está o massapé apropriado à cultura da cana; nos vales do baixo Paranapanema, ao longo do Tietê e Mogiguaçu as milagrosas terras roxas com que o café sonhou. Pelo tempo do braço escravo era o Paraíba o rio paradisíaco, o Eufrates das senzalas com Taubaté por metrópole; hoje, na direção de noroeste são vários os centros da lavoura colossal, que para compensar o estacionamento de Itu e a decadência de Sorocaba, já prepara Bauru a rivalizar com Botucatu, tal como Ribeirão Preto disputa as primazias de Campinas.
A marcha no mercado da rubiácea tem um