in loco os mistérios da espeleologia e da paleontologia brasileiras.
Na companhia ferrífera de Caeté, Santa Luzia, Sabará, Sete Lagoas, Itabira e Mariana está Belo Horizonte. A cidade de ontem dispõe a planta em xadrez previsto, num antigo potreiro, delimitado nos arredores das serranias de Ouro Preto, abandonada sucessivamente pelos faiscadores coloniais e pelos órgãos superiores do governo republicano. A nova capital mineira é obra de um jacto, por habilidade de financistas, políticos, engenheiros e arquitetos. Tem a história breve das operações de bolsa e do trabalho de agrimensores e mesteireis, que construíram a galope os jardins de Semiramis sobre as brechas de um erário. Suas ruas e praças, corridas a cordel e a nível, são um marco de tempos novos. Não conviria à Minas leiteira e agrícola de hoje ter por significativa capital uma grupiara extinta. As ladeiras escuras e nevoentas da antiga Vila Rica é que se enchem de eco cada vez mais tristes. Castelnau encontrou-a com oito mil habitantes, tendo na véspera 20 mil. Esboroavam-se já então as suas vivendas históricas. Mais fundos agora deverão andar pela casa dos Contos os suspiros de Claudio Manuel da Costa e pela casa de Marilia os de Gonzaga... Talvez um dia os carunchos ou