verdade é que nunca observamos epidemias ali, como no sul do país. A endemia reinante, aliás, que não é privilégio da planície, é o impaludismo. Ora, o impaludismo não é enfermidade de um clima qualquer e sim uma fatalidade nosológica das regiões onde as águas coletadas permitem os focos de mosquitos. As duas grandes capitais do norte do país têm impaludados nas suas cercanias como nas imediações da Capital Federal a campanha fluminense exibe a vergonha dos seus opilados e ensezonados. O que se passa no Rio é o que se passa lá também; somente fora da cidade é que a doença devasta. O perímetro urbano é indene de contaminações.
Belém, mesmo agora, que não possui mais o chamariz do ouro negro — a borracha — apresenta a fisionomia de uma cidade progressista, cônscia do seu grande papel de sentinela avançada do Norte, no estuário do maior rio do mundo.