O Pan-Americanismo e o Brasil

DUAS PALAVRAS

Iniciadas no Brasil, como modesta contribuição ao centenário do Instituto Histórico e Geográfico, estas páginas ampliaram-se na Suíça, ambiente propício pois que é, apesar de tudo, o dos grandes princípios internacionais, sem cujo predomínio as nações não subsistem.

Na hora sombria, em que a força, simulada ou arrogante, vai a extremos que fora difícil imaginar, a presente resenha histórica vale, pelo menos, como contraste.

Entre tropeços vários, ensaios reiterados e desvios eventuais, a América não se apartou de seu ideal da paz pelo direito. Há nisso um esforço perene, que não tem, como expressão continental, paralelo noutras partes do mundo. Persistir no sonho é quiçá uma forma de realização.

Genebra, março de 1939.

HÉLIO LOBO

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