tendo à testa o marechal Manoel Deodoro da Fonseca. Alterara-se, na sua própria razão de ser, a sociedade brasileira. Não fora uma tempestade superficial: convulsionara todas as camadas sociais. Era menos regímen novo que século novo. República? Melhor: século XX.
Aristides Lobo, correspondente do Diario Popular de S. Paulo, escreveu para os seus leitores uma carta que tem a nitidez dum retrato - em 15 de Novembro de 1889:
"Por ora, a cor do governo é puramente militar, e devera ser assim. O fato foi deles, deles só, porque a colaboração do elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada."(1) Nota do Autor