História social do Brasil: a época republicana - Tomo III

do monarca, adquiriram proporções insólitas naquela fúria destruidora. Somente o hino foi logo restabelecido: o povo não se conformaria com a substituição daquela música de Francisco Manoel que as fanfarras de Tuiuti e Itororó atacaram nos campos de batalha, à frente dos regimentos... Rebelam-se os estudantes contra os mestres, acusados de sebastianismo. Pleiteiam e conseguem, em S. Paulo, a jubilação do conselheiro Justino...(9). Nota do Autor Os do Rio, com o diretor da Faculdade de Medicina, Erico Coelho, à frente, oferecem-se a Benjamin para defender a República: são os batalhões acadêmicos que se improvisam... Houve um movimento para que se rompesse com a França, porque prestou honras de soberano a D. Pedro II, por ocasião de sua morte(10). Nota do Autor O nacionalismo exacerbou-se. Lembrava o romantismo alarmado e juvenil dos tempos da Regência.

Federação

As províncias - a maior novidade! - tinham sido elevadas à categoria de Estados. Estados Unidos do Brasil, dissera o decreto número um de 15 de Novembro. A vara de condão da ditadura fizera brotar do bloco nacional a fonte federalista. E Estados no rigor do termo - exageraram os políticos locais, deslumbrados com uma

História social do Brasil: a época republicana - Tomo III - Página 21 - Thumb Visualização
Formato
Texto