História social do Brasil: a época republicana - Tomo III

velho, quando a "civilização do café" amadurecia em progressos inquietos e largos. O "movimento de 1887" enche de compromissos federalistas a ala avançada do partido antimonárquico. Duma apostila de Martim Francisco é esta indicação: "1886. Começo da propaganda da ideia separatista e visita do Imperador Pedro II à província de S. Paulo"(14). Nota do Autor Aparecem no mesmo ano, 1887: A Patria Paulista, de Alberto Sales (Tip. Gazeta de Campinas), S. Paulo Independente, de Martim Francisco (Tip. União, S. Paulo), do Dr. Joaquim Fernando de Barros, A Pátria Paulista (Tip. da Província de S. Paulo); e com igual título, um folheto do Dr. Francisco Eugenio Pacheco e Silva... Este, com o pseudônimo de FEPS, no "Diário Popular", e aquele, n'A Provincia de S. Paulo, sustentaram uma campanha em favor desse regionalismo...(15). Nota do Autor O novo regímen não lhes consagrou as ideias: mas encontrava, difícil, um terreno de gerais desconfianças, sempre que não favoneasse o princípio autonomista. Campos Salles, por exemplo, fazia questão do qualificativo "soberano", para o Estado...

Apenas o tumulto se amorteceu numa propagação subsequente de conflitos, divergências, interesses. A aspereza da luta ritmou-se com a animação econômica. O dístico da bandeira correspondia em metade à realidade: muito progresso, numa ordem mínima, mesmo numa desordem crescente. Desordem financeira, do "encilhamento".

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