Depois de Minas, S. Paulo. O problema de 1898, de 1905, de 1909, repetia-se sem variantes sensíveis. Pinheiro perturbara-lhe o ritmo descobrindo o marechal, quando tudo se encaminhava para fixar em Belo Horizonte o eixo dessa política. Contara, para tanto, com a aliança do presidente interino, Nilo Peçanha. Borges de Medeiros, no Rio Grande, aceitou, no episódio de 1921, o papel que assumiria de novo Pinheiro, se vivo fora, e que tinha sido o de Castilhos, de opor à junção dos dous estados mais poderosos uma desaprovação severa. Como Quintino outrora, Nilo Peçanha também se definiu adversário da fórmula oficial. Tomou a frente à campanha como candidato da "Reação republicana", tendo por companheiro de "chapa" o sr. J. J. Seabra, governador da Bahia. A luta desenvolveu-se ampla e violenta, mas d'ante mão prejudicada pela certeza do esmagamento eleitoral da "Reação", à maneira de 1909 e de 1919, se não a seguisse de perto a "questão militar", em cujos ecos se suspendiam descontentamentos e irritações que vinham de 1897, de 1904... A viagem, por todo o país, dos srs. Nilo e Seabra ambientou suficientemente o dissídio político. O pior era a "liquidação" do episódio ao confirmar-se, como teria de ser confirmada, a vitória dos srs. Artur Bernardes - Urbano Santos.
O Congresso, verificador dos poderes, não oferecia razoáveis garantias de legitimidade: aí dominava a corrente triunfante nos estados. O jeito seria - remédio extraconstitucional - um "tribunal de honra", para apaziguar os espíritos...