1600, de André de Leão (no rumo do norte, curso do Paraíba, além Mantiqueira, de que há o roteiro de Wilhelm Glimmer) e de Nicoláo Barreto,(1) Nota do Autor com 300 homens brancos, na direção do oeste e do sul (1602). Teve este o primeiro contato dos paulistas com os índios que os jesuítas iam aldeando no Guairá.(2) Nota do Autor Levara André de Leão instruções para a pesquisa de minas no sertão. Barreto ia com o mesmo propósito ("con capa de buscar minas..."). Mas não é lícito duvidar da descoberta, exploração, embora superficial, e quintação de ouro em S. Paulo em 1601-2. Quanto aos mineiros esperados, vieram com Diogo Botelho, "um alemão mandado vir da Alemanha por ordem do meirinho mor com 1.500 cruzados por ano", o seu intérprete, e depois o castelhano padre Agostinho "de nação", "grande mineiro com 1.500 cruzados de ordenado por ano"(3). Nota do Autor Os que se apresentaram à Câmara de S. Paulo tinham por escopo "certas contradições ao ouro que o snr. D. Francisco de Souza mandou por Diogo de Quadros e outras pessoas desta capitânia". A sua missão, pois, tinha também um caráter de esclarecimento, de experiência. É o que explica a decisão súbita de D. Francisco de levá-los consigo para Portugal quando houve de largar o governo.