Predominava no poeta adolescente a preocupação dos acontecimentos políticos. Em 1817, Evaristo era um súdito fiel de D. João VI. O malogro da revolução de Pernambuco enchia-o de satisfação:
"Rotos já os grilhões dos vis tyranos,
Que a falsa liberdade em vão proclamam,
Rotos já os grilhões a seu rei chamam
Os leaes, os fieis pernambucanos.
Não; nunca poderão fataes enganos
Vassalos seduzir, que seu rei amam,
Que nos seus corações fieis acclamam
João Sexto, as delicias dos humanos".(9) Nota do Autor
"Falsa liberdade", "João Sexto, as delícias dos humanos"! Evaristo detestava os revolucionários pernambucanos, chamando-os de "vis tyranos". A república e a própria liberdade não o enfeitiçavam. Ao seu espírito calmo e realista parecia imensa a transformação que se operava no Rio de Janeiro com a estada de D. João VI, e as Musas o ajudavam a dar
Graças ao Rei, que em corações impera
exultando com o casamento do Príncipe Real: