aumentando por uma série de reajustamentos sociais inconcebíveis em épocas anteriores, a plasticidade social do homem europeu. "Quanto aos europeus", observa Robert E. Park,(28) Nota do Autor "os movimentos de populações em épocas recentes, dissolveu a antiga base racial e solapou ou destruiu as primitivas culturas populares. O desenvolvimento dos Estados modernos efetuou-se mediante a transformação gradativa de pequenas e independentes organizações tribais em maiores e mais dependentes de âmbito nacional. Língua, maneiras, ritos sociais e todas as formas exteriores da vida que eram, originariamente, provinciais e locais, tornaram-se cosmopolitas e nacionais. Na América é proverbial que um polonês, um lituano ou um norueguês não pode ser distinguido, na segunda geração, da velha estirpe americana. Interação e imitação, associação íntima e participação da vida pública, elaboraram uniformidades na língua, nas maneiras e na conduta formal. A facilidade e rapidez com que alienígenas conseguiram assimilar costumes e maneiras americanos, habilitaram os Estados Unidos a digerirem toda espécie de diferenças humanas normais, com exceção das puramente externas, como, por exemplo, a cor da pele". Realmente, as marcas raciais constituem um dos maiores obstáculos da assimilação, pois é a elas que se apega o preconceito, perpetuando diferenças e produzindo desajustamentos