No meio daquelas regiões saudáveis, vastas e belas, a vida deve correr muito mais cheia, do que sepultada na bacia úmida, melancólica e doentia em que existe atualmente a capital.
Que se perderá com a mudança? Algumas casas e edifícios, pela maior parte de pau, que estarão destruídos daqui a 50 anos, muito embora aqui continue a capital.
Que ganharemos?
Lancei os princípios ao longo deste artigo.
O leitor inteligente e consciencioso que tire as consequências e que responda a si mesmo ante essa pergunta.
Muitas vezes, em hora de solidão e isolamento, sentindo em meu corpo e em meu espírito a ação dele teria deste clima, que abate a inteligência e enerva as faculdades físicas, eu levo a meditar largo tempo em cada uma destas questões.
O dever que me assiste de procurar a felicidade da província, cujos destinos pairam em parte e provisoriamente em minhas mãos, faz-me perguntar:
Qual será o termo de tudo isto?
Por vezes, começo a reproduzir os nomes dos diversos pais de família aqui existentes.
Qual é a sorte de seus filhos?
Pode-se responder: ou o emprego público, ou a praça; nada mais existe.
Ora, os empregos não podem chegar para todos; a praça, tal qual ela existe em nosso país, é uma condição dura de vida.
Portanto, uma só carreira risonha e bela não se abre ao longo do futuro dos filhos desta terra.
Ser empregado público, isto é, dependente não só da vontade, como dos caprichos dos superiores, estar sujeito a ver de uma hora para outra faltar-lhe o pão, ganhando