A carta de 26 de abril, a primeira da presente coletânea, começa com o tratamento "Sr. Paranhos" e não apresenta nenhuma fórmula de despedida. Já as de 28 do mesmo mês e as de 8 e 11 de maio são dirigidas a "Paranhos" e terminam com a fórmula "seu afeiçoado". A carta do dia 26 do referido mês apresenta, por sua vez, um aspecto de maior intimidade, que será em geral o das demais missivas: "Rio-Branco, gosto de chamá-lo assim..." e termina com "seu muito afeiçoado". Com "Rio-Branco" começam as cartas de 28 de maio de 1889, 18 de fevereiro e 6 de outubro de 1890. Todas as demais são dirigidas a "Paranhos". E curiosa essa indecisão no tratamento dado ao Barão: ora Paranhos, ora Rio-Branco, isto quando, já desde 1888, Paranhos havia sido agraciado com o título de Barão.
Mas vejamos também, e creio ser este um dos aspectos novos que surgem do conhecimento dessas cartas, a que familiares de Rio-Branco se refere D. Pedro II na sua correspondência: