O rio da unidade nacional: o São Francisco

Viajar é o grande gosto do século. Realmente, pouca cousa é mais atraente do que estar no meio de desconhecidos, tentando descobrir quem são as pessoas com as quais a gente está comendo à mesma mesa, andando na mesma viatura e xingando junto as cousas ruins de cada lugar.

E nada deste mundo é mais gostoso do que amanhecer em um hotel, dormir em outro; passar, para não mais voltar, duas horas conversando com um morador isolado num barranco, ou comer cousas diferentes das que figuram habitualmente em nossa mesa, mas comê-las sem ser de lataria, como é uso fazer com o caviar da Rússia e as lagostas da Austrália, o sururu de Alagoas e os camarões de Santa Catarina,

O Rio de S. Francisco oferece, então, neste capítulo, uma atração infinita, que não pode deixar de impressionar o turista. É,

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