um país maravilhosamente primitivo, onde o turismo não existe para perturbar as cousas existentes, de maneira que o viajante de agora é um homem livre de programas, de impressos, sem lei que lhe proíba ver isto ou aquilo, ou não fazer tais e tais ações; o turista atual do S. Francisco é um descobridor de cousas seculares e um gozador da natureza desconcertante desse vale pitoresco e grandioso.
O encanto da viagem na seca, por exemplo, começa em que não se sabe quando se vai chegar. É descer um pouco abaixo de Pirapora e o navio encalha. O pitoresco da operação de desencalhe é fantástico; ao que se deve acrescentar que assim que pousa o navio sobre o banco, os passageiros também botam seus calções e caem na água rasa para nadar...
Navio que desce não viaja de noite. Amarra-se pelos barrancos, ora habitados, ora desertos. É a hora de encostar-se a gente às fogueiras dos remeiros, ou de rodear as salas nuas dos casebres dos barranqueiros, atravancados