O rio da unidade nacional: o São Francisco

E a delícia do rio, com a sua massa de peixes, de cágados, de cobras e de jacarés! Inclusive daqueles jacarés que esperam tiros especiais.

Leve o leitor uma linha de pescar e uma boa espingarda de cartucho, que há muito o que fazer com elas.

Se o navio encosta para dormir e a correnteza não é muito forte, ponha um pedaço de carne no anzol e espere dois minutos, no máximo: eu assisti a pescarias noturnas que até nem davam o prazer de pegar no anzol, porque os peixes não esperam a gente cochilar. Vem de tudo: piranhas que roncam doidamente antes de morrer, dourados, piabas, cabojes, matrinxãs, que são os melhores. Uma noite compareceu até uma tartarugazinha.

Era comum o peixe do almoço ser pescado na véspera pelos passageiros.

E a carabina serve a toda hora, porque por lá esse negócio de Código de Caça e Pesca é baboseira. Bote seu cartucho e aguente a

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