Cochranes do Brasil; a vida e a obra de Thomas Cochrane e Ignacio Cochrane

Suas origens remontam ao século XIII, quando Malduin ou Maldowen, 3.° Conde de Lennox, doou as terras de Arrochar a Gilchrist ou Gillecriosd, seu irmão mais moço (1230), doação confirmada, em 1280, ao filho e sucessor deste - Duncan ou Donnchadh MacGilchrist. Todavia, o patronímico do clã deriva de um de seus netos - Bartholomew, 4.° Chefe, na língua gaélica chamado Parlan. Teria sido, de início, o clã de MacParlan, nome que, ao findar o século XIV, já aparecia na forma que até hoje conserva - MacFarlane.

Evidentemente, não cabe nos limites deste ensaio fazer o histórico dos MacFarlane, de Arrochar; outros já o fizeram, com maior conhecimento do assunto(4) Nota do Autor. Limitar-nos-emos a informar que, nos séculos XVI e XVII, o clã foi proscrito, despojado de suas terras e de seu nome, em consequência da guerra civil, ao tempo de Elizabeth e de Mary Tudor; e seus membros dispersados através do país e da Inglaterra, onde tomaram outros nomes(5) Nota do Autor. No século XVIII, muitos deles fixaram-se na Irlanda e, acredita-se, o derradeiro Chefe do clã teria passado a residir na América, juntamente com sua família. Em 1785, a mansão de Arrochar foi vendida, sendo hoje propriedade do Duque de Argyll(6) Nota do Autor.

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