por tão lastimável epílogo. Sem dúvida, o atual chefe do executivo americano não é insensível ao alcance das questões econômicas e políticas, cuja solução tem de começar por um acordo relativo aos problemas da primeira categoria. Mas o sr. Roosevelt, embora não seja influenciado por um extremo nacionalismo econômico, está convencido da possibilidade da crise atual vir a ser subjugada por meio de medidas tomadas isoladamente pelas diferentes potências mais diretamente interessadas na situação mundial. A sua fórmula de por primeiro em ordem a economia americana, a fim de que os Estados Unidos ficassem preparados para colaborar depois na solução do problema econômico mundial, envolve uma ilusão surpreendente por parte de um estadista tão lúcido e sagaz. O vulto da aparelhagem econômica da grande república parece ter dado ao sr. Roosevelt a esperança de que os Estados Unidos poderiam constituir neste momento um mundo à parte e salvarem-se isoladamente no meio da decadência e da inquietação dos outros povos. Entretanto, é exatamente a grandeza das proporções atingidas pela organização econômica dos Estados Unidos que os inibe de levar a bom termo qualquer plano de convalescença e reerguimento calcado em linhas estritamente nacionais.
Abstraindo dos processos a que tem recorrido o atual presidente americano e contra os quais se forma uma corrente cada vez mais poderosa de opinião, a tentativa em que se empenhou com esforço hercúleo o sr. Roosevelt