chegaram ao posto supremo no governo nacional - o sr. Arthur Bernardes e o sr. Getúlio Vargas - atingiram o pináculo da vida pública quase sem experiência no cenário federal. O primeiro foi presidente da República tendo apenas tido passagem rápida e obscura pela Câmara; o segundo estaria exatamente nas mesmas condições, se não houvesse ocupado por 12e meses o ministério da Fazenda. Em tais circunstâncias ainda mais enfraquecida ficava a política nacional, assim desfalcada de valores que teriam concorrido para aumentar-lhe o prestígio.

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Admitido o fato evidente de haver baixado na primeira República o nível político da nação, nem por isso é possível concordar com a ideia que se generalizara na opinião pública de que as atividades cívicas apresentassem no período republicano sintomas de decadência e de aviltamento. Os protagonistas eram na sua maioria inferiores à média das turmas que figuraram na fase áurea do Império. Mas o funcionamento da maquinaria política se não se aperfeiçoou na República permaneceu, contudo, com a mesma eficiência, traduzindo no seu rendimento os efeitos das mesmas qualidades e dos mesmos vícios coletivos.

A grande queixa, que desde os primeiros anos do regime republicano até o momento da deflagração revolucionária de outubro foi insistentemente articulada, era