mas que são mais aparentes que reais, embora nelas se encontre precisamente o inverso da migração vitoriosa de elementos alienígenas.

A Argentina, o Uruguai e o Chile são étnica, social e psiquicamente projeções autênticas do tronco ibérico. Ali a raça colonizadora eliminou o aborígene ou o assimilou em parcelas tão diminutas, que as etnias nacionais formadas podem ser consideradas tão puramente europeias, como as de qualquer país do continente colonizador, quando levamos em conta as infiltrações de sangue não europeu operadas em várias épocas da história da Europa pela ação de vicissitudes de variada natureza. Em outras das repúblicas latino-americanas teve lugar sem dúvida uma mestiçagem, cuja influência na formação dos respectivos grupos nacionais não pode ser posta em dúvida. Mas no Peru, na Bolívia, na Colômbia, na Venezuela ou no Equador, na America Central e em Cuba os elementos raciais não europeus não conseguiram, apesar do caldeamento, exercer uma influência apreciável na formação cultural das populações. Ocorreu ali o fenômeno tantas vezes registrado na confluência de raças diferentes. A cultura espanhola dominou exclusivamente, assimilando e transmutando em valores do seu próprio tipo quaisquer elementos estranhos, que o contato das raças e a sua mestiçagem tenham trazido ao seu alcance.

Temos ainda os casos a que acima nos referíamos e que são os do México, do Paraguai e das duas repúblicas em que se divide a ilha de São Domingos. Ali a