gênio suave e doce, temperamento melancólico e cheio de resignação, passaria por fidalgamente branca em qualquer parte do Brasil" - escreveu Sílvio Romero.
Depois de concluir o curso de primeiras letras, tendo por professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos, que veio a deixar nome nos anais da província como poeta, jurista e político, Tobias matriculou-se em Estância, na aula de latim do padre Domingos Quirino, mais tarde Bispo de Goiás. Recebeu em 1854, no Lagarto, aos quinze anos, portanto, o título de substituto em qualquer cadeira provincial daquela matéria. Encontrara profissão compatível com a dignidade de um homem livre, embora pobre. No sertão patriarcal, escravocrata e analfabeto de Sergipe, graças ao latim, língua de luxo, abria o caboclinho sem eira nem beira a primeira brecha no muro que o separava do pessoal fino e dirigente. Conquistara um brasão, tornando-se familiar de Virgílio. O latim enobrecia. Realmente, na sua literatura aprendiam o filho do aristocrata ou o jovem plebeu as virtudes caras ao governo da sociedade, tal como estava organizada. Com a sua concepção estática da história, sua tendência para exaltar a tradição, além de não fornecer armas para a crítica social, a literatura latina formava humanistas, decorava os espíritos, valia por um atestado de bom comportamento intelectual.