a deu a Chatam, a Wilberforce e a Burke? A educação, o gênio severo da educação inglesa!
A educação faz a fisionomia do povo, aí a sua feição, aí a sua grandeza, aí a sua vida. Ela é certamente a verdadeira fonte das desgraças e o manancial das venturas. Uma reflexão, por ligeira que seja, enxergará a verdade destes princípios em relação ao nosso país. Três elementos influem no ânimo dos filhos do solo brasileiro: as ideias do passado, incarnadas nas recordações, tradições e até no fanatismo da era colonial; - a escravidão, enxerto estéril, erva parasita, que deixa por toda a parte um vestígio de sua negra passagem; - e, finalmente, as aspirações por um futuro que se antevê por entre a dúbia luz do presente e que ansiosamente se deseja.
Destes elementos o terceiro somente traz no seio a flor da esperança. Os outros matam, os outros morrem. Ora, a quem, senão à vigilância da educação, aos melhoramentos da instrução, deveremos nós o triunfo do princípio da vida e o extermínio completo dos germens de podridão? Como em por toda a parte, na educação reside a solução do enigma brasileiro. É um problema nacional, é uma questão de hoje e de ontem, do rico e do pobre, do pensador e do estadista, da tribuna e da imprensa. Corramos, pois, corramos nós também à pregação da nova fé, cuidemos de suas vitórias; falemos de seus triunfos, pensemos em seu futuro,