E que vitórias, que triunfos, e que futuros não reserva a educação à nacionalidade brasileira! Quando sua voz fizer-se ouvir por toda a extensão de nossas terras, e em todo o seu vigor, as derradeiras muralhas do tempo colonial cairão em ruínas, e a escravidão soltará os últimos arrancos da hora extrema.
Na verdade, na questão que nos ocupa, se muitas são as dificuldades, muitos são também os meios de resolvê-las.
Com efeito, a educação, e a educação intelectual sobretudo (de que com particularidade nos ocupamos neste escrito), é mais ou menos proveitosa, mais ou menos rápida na proporção dos métodos empregados e dos processos seguidos.
Se, abandonada à rotina, como desgraçadamente em nosso país, a instrução se recebe pelo método individual, pelo ensino de per si, não se conseguirá nunca um desenvolvimento satisfatório. Se, porém, emprega-se o ensino mútuo ou o método simultâneo, a cousa varia, os resultados são outros. Da aplicação das ideias pedagógicas de Lancaster ou de Jacotot, de seguir-se a rotina ou a experiência dos eruditos, procedem consequências diferentes.
Não é só isso. Mesmo quando o método é bom convém atender aos processos mais apropriados e mais breves. Suponhamos, por exemplo, o estudo das línguas: se executais os processos de Robertson com a inteligência de seu sistema colhereis num dia o que outros só darão em meses. A rotina de nossos velhos