Brasil, tendo sido na mocidade testemunha presencial de vários dos mais impressionantes episódios da nossa história. Assim é que, encontrando-se no Rio de Janeiro em 1792, assistira à execução de Tiradentes.
Fixando-se nas Alagoas, lá constituiu família e exerceu diversas comissões, militares e civis, e, ao proclamar-se a Independência, prestou juramento como cidadão brasileiro, vindo a falecer de um acidente aos cento e cinco anos de idade.
José Tavares Bastos, feitas as humanidades na terra natal, segue depois para Olinda, em cujo Curso Jurídico se matricula em 1831. Aluno distinto, de inteligência vivaz e precoce, o moço alagoano, ainda não concluídos os estudos, conquista em provas brilhantes a cadeira de Filosofia Racional e Moral, vencendo um concorrente valoroso, o Reverendo Dr. Francisco Maria Tavares.
Bacharel em Direito em 1836, vinha de uma geração acadêmica das mais notáveis, geração que daria ao país os mais reputados homens de Estado e os mais altos cultores das letras jurídicas, como Teixeira de Freitas, Nabuco de Araujo, João Lins Vieira Cansanção de Sinimbú, Saldanha Marinho, Angelo Ferraz, João Mauricio Wanderley, Souza Franco, Zacarias de Góes e Vasconcellos, etc.
O destino reservara-lhe entre tais condiscípulos ilustres um adversário perigoso, com quem defrontaria na vida pública e com quem apaixonadamente se empenharia nas mais ásperas competições...