Tavares Bastos (Aureliano Cândido): 1839-1875

enviado por ele ao ministro do Império, ao aludir a José Tavares Bastos, trata-o apenas de intruso, condenando o que chama com acrimônia de falta de escrúpulo, em se aparceirar com os insurrectos para usurpar o poder, e, ao referir-se ao apelo da Câmara, acentua que era a intenção dos sediciosos reduzi-lo à situação de prisioneiro, idêntica à do presidente Neves.

À carta particular de José Tavares Bastos, Sinimbú não dá resposta e à Câmara se dirige nestes termos: "Profundamente magoado pelo estado de acerbação, em que se acham os espíritos nessa Capital, em virtude dos ultimos acontecimentos occorridos, e desejando por todos os meios a meu alcance pôr termo á anarchia, que ameaça de envolver a Provincia, segundo me referem V.V. M.M. em seu officio datado de hontem, respondendo ao precitado officio sómente na parte em que me convidam recolher a essa Capital, tenho de declarar-lhes que nenhuma duvida terei de o fazer, logo que me conste haver a tropa, e o povo, que ahi se acha reunido deposto as armas, e em segurança, e liberdade a pessôa do Doutor Agostinho da Silva Neves, condições estas sem as quaes me não é possível annuir á representação dessa Camara; mas que realizadas me obrigarão a recolher á Capital da Provincia, continuando no exercicio do Governo, em que me acho, e empenhando todos os meus esforços para calmar os animos e restaurar a tranquillidade publica, tão gravemente alterada", etc., etc.

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