a jugulação da revolta. Deixando a própria mãe no leito agonizante, partira ele para encabeçar a contrarrevolução e desdobrara-se na atividade, encarnando a resistência, asseguradora da vitória.
Assim bem o compreendera o Governo Imperial, nomeando-o, no mesmo ano, a 21 de dezembro, Presidente efetivo das Alagoas. Sinimbú empossa-se no dia 11 de janeiro seguinte e dispõe-se à tarefa de completo restauramento da legalidade, procurando preservar a Província de possíveis resíduos subversivos.
Ao ministro do Império - o magistrado Manoel Antonio Galvão - anuncia Sinimbú que a Província goza de tranquilidade e mais os propósitos de empregar todos os esforços para satisfazer e desempenhar a confiança do Governo, velando na exata observância das Leis, promovendo o bem e a prosperidade dos povos que lhe eram confiados.
A sua tarefa estava, porém, condenada a frustrar-se.
Se a paz na Província se afigurava materialmente perfeita, pelo ritmo da aparelhagem jurídica e pela extensão epidérmica da vida constitucional, a desordem profunda nos espíritos, devorados pelas paixões mais contraditórias, crescia no entanto ameaçadoramente.
De nada valeria uma legalidade assim, apenas sentida através dos órgãos de polícia, sem a ressonância interior da consciência do momento.
Sinimbú, apesar da têmpera enérgica, receava que as dificuldades se avolumassem, tornando-se invencíveis.