Tavares Bastos (Aureliano Cândido): 1839-1875

A desordem alagoana não foi mais - para empregar uma fórmula de Carlyle - do que uma fração do caos. Ela veio com as perturbações gerais que marcaram como que uma idade de crise da nacionalidade.

Nesse sincronismo terrível, e dado o caráter pugnaz e ardente dos alagoanos, as lutas partidárias da Província tomariam bem fácil os aspectos perigosos de verdadeiros conflitos pessoais.

O clima da Regência favorecia os surtos iterativos de tais movimentos, ao fogo de cuja elaboração se debatiam confusas as aspirações da política brasileira.

Os adversários de Sinimbú, a cuja frente José Tavares Bastos reaparecia, mais apaixonado e vibrante, seguiram nova tática de combate. Vencidos pelas armas, adotaram os processos mais cansativos de represália, criando todos os obstáculos possíveis à marcha da administração da Província.

Verificou-se a previsão feita pelo presidente Neves, na Fala à Assembleia, quando sugerira a mudança da Capital.

Realmente, os sediciosos foram absolvidos pelo tribunal popular, cujo julgamento se proferiu por entre as aclamações mais entusiásticas.

Contaram eles com a cumplicidade de todo um período da história...

O chefe militar, o Major Manoel Mendes da Fonseca que, na ocasião de ser retomada pelas forças legais a cidade rebelada, não conseguira ser preso, surge em Sergipe a cujo presidente, que era seu companheiro

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