Durante a travessia para a Europa a atenção do conde d'Eu estava sempre voltada para que os príncipes não perdessem tempo dos estudos. O sr. Tobias Monteiro registrou as recordações do capitão José Maria Pessoa, comandante do "Alagôas" que levou a família imperial para o exílio.
"O Conde d'Eu mostrava-se tranquilo e sobretudo cuidava dos filhos. Durante todos os dias da viagem arvorou-se em mestre-escola, velava sobre eles com grandes extremos e severa disciplina. Os príncipes tinham horas rigorosas de acordar e recolher, para o banho, o recreio e as ficções. A respeito dos incidentes de bordo, ele sempre achava meios de instruí-los, chegando o seu apuro até os levar à máquina e explicar-lhes o que podia estar ao alcance de inteligências tão novas.
De política falava pouco; contudo, o comandante o pôde ouvir uma vez a esse respeito. O 15 de novembro não fora para ele uma surpresa. Desde a guerra do Paraguai via a república caminhar entre as