risonho, gentil. Fino espírito a quem a Vida estende as mãos repletas de rosas.
Mas veio a Guerra... Dom Antonio, capitão do Regimento Royal Canadian Dragoons esteve presente desde 23 de agosto de 1914. Recebeu a 17 de junho de 1917 a Military Cross. A título póstumo teve também a Croix de Guerre em virtude da Ordem do Exército Francês a 14 de novembro de 1919. Oficial no serviço de comunicações, arrostando a fuzilaria inimiga, preferindo os acometimentos mais ousados, voando sempre em aviões militares para ganhar tempo, D. Antonio foi um exemplo da despreocupada coragem dos Bragança e da combatividade legendária dos Orleans. Em viagem de serviço dom Antonio atravessou a Mancha e o aeroplano caiu em Edmonton. Arquejando sob os destroços o príncipe agonizava. Pronunciou, num lampejo de fé consoladora, quando o retiravam: - Pater Noster. E faleceu no hospital militar de Edmonton a 29 de novembro de 1918 depois de receber os Santos Sacramentos.
Tal foi o destino invejável e soberbo destes dois príncipes. O conde d'Eu viera por sua vez