O encouraçado "São Paulo" trouxe os venerandos despojos dos imperadores. Gastão d'Orleans e seu filho, d. Pedro, acompanharam os corpos naquele regresso emocional. No Rio de Janeiro uma multidão contrita desfilou ante a carreta que os marinheiros levaram num orgulho consciente.
Em volta do conde d'Eu houve uma atmosfera de carinho, de admiração e de simpatia. Desde sua chegada, a 8 de janeiro de 1921, os movimentos de festas sucediam-se. Imponente em sua velhice gloriosa o venerando príncipe centralizava a vida social do Brasil. Só nele se falou e sua presença era o tema emotivo de todas as palestras. O Instituto Histórico Brasileiro, de quem o conde d'Eu era presidente de honra e decano dos sócios, recepcionou-o a 12 de fevereiro. Sua visita à Vila Militar e o lindo discurso que lá pronunciou empolgaram a rude alma sentimental dos soldados que o vitoriaram. Esteve em Petrópolis, "cidade de Pedro", a Cidade Imperial, aristocrática e silenciosa, plantada como uma flor de luxo no araxá, ao lume d'água lenta e das hortênsias ornamentais.
A saúde da princesa Izabel era precária. Urgia voltar. Em julho o conde d'Eu estava no