O Conde d'Eu

velho castelo de quem usava o nome. Mas outra viagem já se delineava n'alma do príncipe, velho ansioso de saciar saudades, trinta e um anos de saudades e de ausência forçada...

A 5 de julho escrevia-me d'Eu.

"Estimarei muito poder aproveitar sua projetada viagem para travarmos conhecimento já que infelizmente o estado da saúde da Princesa não me permite por enquanto tornar ao Brasil como tanto desejo".

Os meses decorreram sem que pudesse vir. A 14 de novembro de 1921 D. Izabel morria. O ano da Independência, o primeiro centenário do Sete de Setembro, começava pelo luto fechado, pela dor inenarrável para todos quanto tiveram a dita de beijar a mão augusta da "Redentora".

O conde d'Eu doente, alquebrado pela saudade, sem ânimo, existia pela força moral vibrante que nele era um fator permanente de vitalidade. Resolveu, não obstante, voltar ao Brasil para assistir às festas do Centenário. Antes foi a Roma a um Congresso Eucarístico, acompanhando a pé as procissões e orando como sabe orar quem tem fé.

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