o nosso esforço na expansão do vapor, no poder do petróleo e na ação da energia elétrica...
É o que nos atesta, também, o vertiginoso desenvolvimento: aumento de população, prosperidade e poderio dos Estados Unidos da América do Norte e do Japão.
Consequência da prioridade inglesa na utilização do ferro e do carvão, todos sabemos que o imperialismo industrial britânico foi uma realidade esplêndida durante quase todo o século XIX; uma tentativa magnífica, admirável no seu esforço, foi o imperialismo germânico dos últimos anos do século passado até a véspera da catástrofe de 1914; o imperialismo industrial norte-americano, de que o pan-americanismo é feição notável, continua a sua marcha vigorosa para destino incomparável, tão grandes as possibilidades industriais dos Estados Unidos avaliadas pela sua atual riqueza de combustível e de energia hidroelétrica em franca utilização.
Bastam os algarismos relativos à indústria siderúrgica e carbonífera norte-americana, para se descrever o progresso industrial dos Estados Unidos no século XIX, especialmente a partir de 1854.
Foram estes os algarismos representativos da produção siderúrgica norte-americana:
Anos - Toneladas
1820 - 20.000
1830 - 165.000
1840 - 286.913
1854 - 736.218
1860 - 919.770
1869 - 1.916.641
1880 - 4.295.414
1900 - 14.100.000
Mas, para melhor nos convencermos de que a indústria manufatureira e de maquinismos em geral, e especialmente a indústria do ferro, constitui a base do desenvolvimento econômico de um país, que ela é o pedestal de sua civilização, prosperidade e poderio,