Além da prosperidade interna consequente à industrialização do país, os imigrantes alemães espalhados pelo mundo inteiro, concorrendo para maior expansão industrial de sua pátria, têm permitido o aumento de população em vez de estacioná-la ou diminuí-la com a sua saída.
Tal é a expansão alemã no mundo, superada apenas pelos Estados Unidos da América e Inglaterra, que ela era, em 1914, a terceira potência comercial nas indústrias têxteis e do carvão; a segunda na produção de aço; a primeira na indústria elétrica, na indústria de máquinas açucareiras, de produtos químicos e matérias corantes.
As consequências dessa transformação de país agrícola em país industrial grande utilizador do carvão de pedra, permitiu à Alemanha, em menos de 40 anos, pelo excesso de nascimentos sobre óbitos, aumentar a sua população de mais de um terço, passando de 40 a 60 milhões.
O acréscimo, depois de 1896, é anualmente de um milhão de indivíduos, o que a França só consegue em 15 anos.
Paralelamente ao crescimento da população, o comércio exterior da Alemanha que se elevava, em 1875, a seis milhões de francos franceses, 30 anos depois, em 1905, se elevava a 16 milhões, classificando-a em segundo lugar entre as potências comerciais do mundo.
Hamburgo tornou-se o primeiro porto da Europa Ocidental; a frota mercante alemã que em 1889 igualava a francesa tornou-se, 20 anos depois, dez vezes mais forte...
Sirvam-nos esses fatos para mostrar-nos, com clareza meridiana, que a nossa expansão econômica, progresso e poderio só terão pleno êxito quando ingressarmos arrojadamente na arena industrial, quando apoiarmos