cultura e elevação do nível de vida, o que as velhas nações europeias, como nós, não conseguiram em séculos.
Explicam ainda, porque, de 1870 a 1929, os Estados Unidos elevavam a sua produção de aço de 61.750 toneladas para 56.443.473, produzindo nesses 59 anos um total de 1.014.000.000 de toneladas, o que corresponde plenamente pela razão de seu progresso vertiginoso.
Produzir ferro e construir máquinas foi o segredo da expansão da Inglaterra que aplicando o ferro à navegação assenhoreou grande parte do mundo.
Foi o segredo do expandir agigantado da Alemanha Imperial, da França, da Bélgica, do Japão e da Itália, e é o segredo do desenvolvimento estonteante dos Estados Unidos da América.
Será o segredo do Brasil, também, já que a natureza o dotou de imensas jazidas de metal para dar máquinas.
Da nossa falta de orientação no sentido de captar as fontes naturais de energia a fim de industrializar o Brasil, dos fatores que impediram ser o Brasil um país intensamente industrial, originou o não termos podido repetir na América do Sul o fenômeno anglo-americano, porém nada impede de o repetirmos ainda se orientarmos de maneira sagaz e objetiva a política econômica e industrial brasiliana.
Os dados relativos ao desenvolvimento da produção de ferro dos Estados Unidos da América além de traduzirem o seu vertiginoso progresso geral, consequência de seu progresso técnico e industrial, mostram-nos que, na siderurgia, ainda em 1933, a produção brasileira iguala a produção norte-americana em 1830, isto é, ainda nos aproximamos de 200 mil toneladas anuais!...
Entre 1870 e 1900 a produção anual norte-americana tornou-se sete vezes maior e revelou uma crescente